Cipriano Cassamá, presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau, assumiu o cargo de Presidente interino do país por 52 deputados de um total de 102, na noite desta sexta-feira, 28.
Antes, o autoproclamado Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, que tomou posse ontem numa cerimónia sinmbólica, como ele próprio disse, tinha demitido o primeiro-ministro Aristides Gomes e nomeado para o seu lugar Nuno Gomes Nabian, primeiro vice-presidente da ANP e presidente da Assembleia do Povo Unido (APU-PDGB).
Frente a essas movimentações e depois de ontem o presidente cessante, José Mário Vaz) ter entregue a Presidência da República a Embaló, a maioria parlamentar integrada por deputados do PAIGC, Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), da União para a Mudança (UM) e do Partido Nova Democracia (PND), considerou que houve vacatura no cargo de Chefe de Estado e decidiu avançar com a posse de Cassamá.
A deputada Dan Ialá, primeira secretária da mesa do parlamento, invocou o n.º 2 do artigo 71 da Constituição, que prevê que, havendo vacatura na chefia do Estado, o cargo é ocupado pelo presidente da Assembleia Nacional Popular, segunda figura do Estado