Angola e Moçambique mantiveram reuniões à margem da Cimeira EUA-África com altos representantes dos Estados Unidos, para discussões sobre segurança na região.
O Presidente Filipe Nyusi foi recebido pelo Secretário de Estado americano, Antony Blinken, para uma discussão sobre as prioridades globais e regionais para os dois países, incluindo áreas de cooperação durante o primeiro mandato de Moçambique no Conselho de Segurança da ONU de 2023 a 2024.
Os dois países reafirmaram, segundo um comunicado do Departamento de Estado, a sua parceria estratégica para promover a paz, estabilidade e segurança de saúde global.
O Secretário Blinken destacou como a Estratégia dos EUA para Prevenir Conflitos e Promover a Estabilidade complementa importantes esforços do governo e da sociedade civil no norte de Moçambique.
O encontro entre Blinken e Nyusi realizou-se a 14 de Dezembro, no Departamento de Estado.
Mais de 50 milhões para prevenção de conflitos
O Governo dos EUA está actualmente a investir 58,5 milhões de dólares através do novo Fundo de Prevenção e Estabilização, autorizado pela Lei Global de Fragilidade de 2019, para reforçar as parcerias com Moçambique, Líbia, e os países da costa da África Ocidental como Benin, Costa do Marfim, Gana, Guiné, e Togo durante os próximos 10 anos.
Os esforços a longo prazo centram-se na promoção da reconciliação; no incentivo ao desenvolvimento inclusivo e sustentável; na melhoria da governação responsável; na promoção do respeito pelos direitos humanos; no reforço dos sistemas de justiça; e no reforço da resistência em áreas historicamente marginalizadas e afectadas por conflitos, incluindo o combate ao recrutamento por organizações extremistas violentas, lê-se em comunicado da Casa Branca.
Papel de Angola na mediação do conflito na RDC
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola, Teté António, foi recebido pela vice Secretária de Estado Wendy Sherman à margem da Cimeira.
Wendy Sherman reiterou a importância que os Estados Unidos depositam na sua relação com Angola e expressou o apreço pelo papel de Angola como líder regional, incluindo a mediação no conflito no leste da República Democrática do Congo.
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