Os cidadãos de Luanda não se contentam com o aumento do preço do combustível e temem novos aumentos, enquanto o Governo continua por explicar a medida que entrou em vigor no passado sábado, 27.
Segundo populares entrevistados pela VOA, os táxis mantêm 100 Kuanzas, mas os taxistas encurtam as rotas. Os populares que mais utilizam esses serviços queixam-se de estarem a enfrentar grandes dificuldades com o transporte.
“A vida esta difícil mesmo, o transporte agora encurta as rotas e a vida está muito difícil”, disse um dos entrevistados.
Os cidadãos afirmam que ainda não sentem a subida do preço do pão e do tomate, por exemplo, mas sabem que vai aumentar a qualquer momento: “O pão ainda não subiu mas pode subir porque se o combustível subiu o táxi também tem que subir”, esclarece outro popular.
Até agora, nem o Governo nem qualquer outra autoridade oficial justificou a subida dos preços dos combustíveis em Angola, que acontece duas semanas depois de o Director-Geral Adjunto do Fundo Monetário Internacional, depois de se ter reunido com autoridades nacionais, recomendou o fim dos subsídios ao petróleo por parte do Executivo de Luanda.