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Cidadãos da Tanzania, Guiné e Ruanda acusados de tráfico humano em Moçambique


Foto de arquivo, cela. 
Foto de arquivo, cela. 

Seis cidadãos de nacionalidade tanzaniana, dois guineenses e um ruandês foram detidos pela Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica, suspeitos de integrar uma rede de tráfico de seres humanos e drogas.

As detenções ocorrem numa altura em que são reportados novos casos suspeitos de tráfico de órgãos humanos, e estão sob investigação cidadãos estrangeiros tidos como mandantes.

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Os nove estrangeiros, apresentados nesta quinta-feira (22) à imprensa, foram detidos no âmbito da Operação Salama 8, que envolve várias forças operativas da Polícia para estancar o tráfico de seres humanos e drogas em Manica.

A operação de cinco dias, entre os dias 19 e 23 do corrente, igualmente apreendeu, na posse dos estrangeiros, 12 quilogramas de cannabis e uma quantidade não especificada de cocaína.

“A circulação de estrangeiros de forma ilegal vai propiciar certas situações, mesmo a chegada do terrorismo a que ver com a presença de estrangeiros ilegais”, no país, disse Mário Arnaça, porta-voz da PRM.

Arnaça não deu detalhes sobre o envolvimento dos suspeitos nos crimes de que são acusados, mas realçou ser imperioso que a província não seja corredor de tráfico humano e drogas, e pediu o apoio da população na denúncia de movimentos suspeitos.

Recorde-se que, na semana passada, um jovem foi detido com órgãos humanos, após matar e extrair cabeça e pulmões de um homem nos arredores de Vanduzi, tendo atribuido o crime ao seu patrão, um cidadão de nacionalidade bengali, que continua sob investigação policial.

Em Moçambique os tráfico de órgãos humanos está ligado à feitiçaria.

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