Ainda não há dados definitivos, mas dá para perceber que, na sua passagem, na zona centro de Moçambique, o ciclone Idai deixou um rasto grande de destruição.
Paulo Tomás, porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) disse que houve estragos provocados pelo ciclone tropical.
Beira, a segunda maior cidade moçambicana, terá sido um dos pontos mais fustigados pelos ventos fortes e chuvas intensas.
Jorge Fernandes, presidente da Associação Comercial da Beira, diz que “nunca tinha visto um mau tempo como este” e acredita que a “cidade vai regredir”.
Neste momento, não há comunicações telefónicas com alguns pontos do centro de Moçambique, incluindo a cidade da Beira que continua às escuras.
Há muitos postes de energia eléctrica e da telefonia móvel derrubados.
Uma equipa do Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE), chefiada pela directora-geral do Instituto de Gestão de Calamidades, Augusta Maita, e que inclui parceiros de cooperação como o Programa Mundial de Alimentos, já está a caminho da Beira para avaliar o impacto do ciclone.
O ciclone já está a dirigir-se para Zimbabwe.
Mussa Mustáfa, director adjunto do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), diz que, mesmo estando em território zimbabweano, os efeitos do ciclone ainda se farão sentir em Moçambique.