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"Chumbo" a Braima Camara mantém impasse no Parlamento guineense


Eleição de segundo vice-presidente sem solução
Eleição de segundo vice-presidente sem solução

Na Guiné-Bissau continua o impasse em torno da eleição do vice-presidente do Parlamento, vaga que cabe ao MADEM-G15, mas cujo candidato, Braima Camará, tem sido chumbado.

A eleição que deveria ter acontecido nesta terça-feira, 23, foi adiada para amanhã, enquanto se espera pelo resultado das negociações políticas entre os principais lideres políticos.

Não obstante alguns apelos para que Braima Camara abdique da candidatura, a favor de uma outra figura do seu partido, o coordenador do MADEM-G15 não desarma e disse que mantém o seu nome como o candidato do Partido.

“Fomos surpreendidos mais uma vez pela posição radical do PAIGC, que continua a entender que pode aceitar todos os nomes, menos o do coordenador nacional do MADEM. Estamos tranquilos, porque não há nada que impeça que o meu nome venha a ser apresentado, de novo, e variadíssimas vezes. Acho que as pessoas devem ser dignas e responsáveis”, defendeu Camara.

À saída da reunião, na qual participaram todos os lideres políticos com assento parlamentar, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, disse que o seu Partido está determinado a respeitar as regras do jogo.

“O posto do segundo vice-presidente é do MADEM e, portanto, compete ao MADEM fazer a indigitação, tal como fez. Mas é o próprio regimento que, também, diz que, cada uma dessas indigitações, têm que passar pelo sufrágio secreto dos deputados do parlamento. E, portanto, não tendo recolhido a maioria absoluta dos votos, o MADEM tem que ser convocado a apresentar um outro nome”, afirmou Simões Pereira.

Refira-se que na reunião inaugural do passado dia 18, a maioria dos deputados votou contra a figura de Braima Camará ao cargo do segundo vice-presidente do Parlamento, facto que, aliás, gerou o actual impasse na Assembleia Nacional Popular.

Em declarações à VOA, vários cidadãos criticaram o impasse e pediram aos politicos que “coloquem os interesses da Guiné-Bissau em primeiro lugar.

Uma fonte ligada ao Parlamentodisse à VOA, que caso perdure o impasse, a comissão encarregue do processo de votação vai prosseguir com a eleição dos restantes membros da mesa, neste caso, do 1º e 2º secretários.

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