Pânico e susto. Esta é a situação vivida em alguns sectores onde o contacto entre moçambicanos e cidadãos chineses é frequente. Num dos hotéis da capital de Moçambique, Maputo,onde se encontram em quarentena quatro cidadãos chineses recém chegados do seu país, os trabalhadores não escondem o medo.
Não gravam entrevistas, por receios de represálias, mas denunciaram os seus receios para a imprensa. Dizem que lidam com os cidadãos em causa, mas não tem quaisquer meios de protecção.
Lee zhong, gerente do hotel em causa desdramatiza a situação e garante que está a ser seguido todo o protocolo para casos de quarentena.
O Ministério da Saúde diz estar a par dos receios que pairam na sociedade e diz haver muita desinformação a mistura, que gera incompreensões.
Um dos questionamentos que mais se ouvem actualmente, tem a ver com a existência de cidadãos em quarentena no hotel, quando existem centros específicos criados pelas autoridades de saúde.
A directora de saúde ao nível da cidade de Maputo, Sheila Lobo, justifica dizendo que apenas quem tiver sintomas da doença é que será levado à quarentela hospitalar, e não sendo o caso, os cidadãos chineses terão toda a vigilância necessária no hotel onde estão.
Uma das novidades anunciadas hoje é a chegada de reagentes para a testagem de casos suspeitos no país, o que vai tirar Moçambique da dependência que tinha da África do sul.
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