O vice-presidente chinês, Xi Jinping, não compareceu esta semana a três encontros agendados com líderes estrangeiros alimentando assim as especulações acerca do estado de saúde daquele que deverá ser o novo líder máximo da China.
Na semana passada o ministério chinês dos negócios estrangeiros tinha anunciado uma reunião na segunda-feira com o primeiro-ministro da Dinamarca mas o encontro foi desmarcado. O mesmo tinha sucedido na semana passada quando foram desmarcadas as reuniões com a secretária de estado americana e com o primeiro-ministro de Singapura.
A explicação oficial foi a de uma “mudança de itinerário” mas o facto é que essas mudanças de agenda são muito pouco habituais na China onde os encontros com dirigentes estrangeiros são marcados com grande antecedência e meticulosamente organizados.
Claro está que o seu desaparecimento tem causado uma vaga de rumores acerca do seu estado de saúde, e, na semana passada a imprensa americana citou fontes diplomáticas como tendo afirmado que Xi não tinha comparecido aos encontros com os líderes estrangeiros por causa de problemas nas costas.
A sua última aparição em público verificou-se no dia 1 de Setembro quando pronunciou um discurso numa escola de Pequim. A vaga de especulação apoderou-se entretanto da Internet com alegações de que Xi se lesionou a jogar futebol, ou a nadar.
Outros rumores são mais sinistros com alegações de que ele teria estado envolvido num desastre de automóvel que poderia não ter sido acidental. O facto é que ninguém sabe ao certo o que é que se passa. Nada de novo país com um longo historial de secretismo envolvendo a saúde e as interacções dos dirigentes no seio do partido comunista.
Essa a opinião de Joseph Cheng, um cientista político na Universidade de Hong Kong: “ Aparentemente as autoridades chinesas não têm a noção do dever de informar o público e acham que as questões de saúde envolvendo os líderes devem ser mantidas em segredo.”
Cheng acrescenta contudo que isso não está a ajudar quando o resto da China e o Mundo inteiro estão à espera da transição política no país que deveria colocar Xi Jinping no poder: “ Essa falta de transparência está a gerar muita especulação desnecessária e pouco saudável.”
Não se trata no entanto da primeira vez que isto acontece. No ano passado, uma vaga de especulação acerca da saúde do ex-presidente Jiang Zemin adquiriu dimensões tais que a agência noticiosa oficial viu-se obrigada a emitir uma declaração negando que Zemin tivesse morrido.
Hoje, respondendo a uma pergunta sobre o estado de saúde de Xi Jinping, um porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros chinês disse que não dispunha de informações. Quanto lhe perguntaram se ele ainda estava vivo disse apenas que só respondia a “perguntas sérias”.
Na semana passada o ministério chinês dos negócios estrangeiros tinha anunciado uma reunião na segunda-feira com o primeiro-ministro da Dinamarca mas o encontro foi desmarcado. O mesmo tinha sucedido na semana passada quando foram desmarcadas as reuniões com a secretária de estado americana e com o primeiro-ministro de Singapura.
A explicação oficial foi a de uma “mudança de itinerário” mas o facto é que essas mudanças de agenda são muito pouco habituais na China onde os encontros com dirigentes estrangeiros são marcados com grande antecedência e meticulosamente organizados.
Claro está que o seu desaparecimento tem causado uma vaga de rumores acerca do seu estado de saúde, e, na semana passada a imprensa americana citou fontes diplomáticas como tendo afirmado que Xi não tinha comparecido aos encontros com os líderes estrangeiros por causa de problemas nas costas.
A sua última aparição em público verificou-se no dia 1 de Setembro quando pronunciou um discurso numa escola de Pequim. A vaga de especulação apoderou-se entretanto da Internet com alegações de que Xi se lesionou a jogar futebol, ou a nadar.
Outros rumores são mais sinistros com alegações de que ele teria estado envolvido num desastre de automóvel que poderia não ter sido acidental. O facto é que ninguém sabe ao certo o que é que se passa. Nada de novo país com um longo historial de secretismo envolvendo a saúde e as interacções dos dirigentes no seio do partido comunista.
Essa a opinião de Joseph Cheng, um cientista político na Universidade de Hong Kong: “ Aparentemente as autoridades chinesas não têm a noção do dever de informar o público e acham que as questões de saúde envolvendo os líderes devem ser mantidas em segredo.”
Cheng acrescenta contudo que isso não está a ajudar quando o resto da China e o Mundo inteiro estão à espera da transição política no país que deveria colocar Xi Jinping no poder: “ Essa falta de transparência está a gerar muita especulação desnecessária e pouco saudável.”
Não se trata no entanto da primeira vez que isto acontece. No ano passado, uma vaga de especulação acerca da saúde do ex-presidente Jiang Zemin adquiriu dimensões tais que a agência noticiosa oficial viu-se obrigada a emitir uma declaração negando que Zemin tivesse morrido.
Hoje, respondendo a uma pergunta sobre o estado de saúde de Xi Jinping, um porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros chinês disse que não dispunha de informações. Quanto lhe perguntaram se ele ainda estava vivo disse apenas que só respondia a “perguntas sérias”.