O governo chinês felicitou o candidato da Frelimo, Daniel Chapo, denominando-o de "Presidente eleito", reafirmando a vontade de trabalhar com Moçambique a fim de "aprofundar ainda mais a parceria cooperativa estratégica abrangente e trazer mais benefícios aos povos dos dois países".
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Lin Jian disse ainda: "Como país amigo de Moçambique, a China está satisfeita por ver o sucesso das eleições presidenciais, parlamentares e dos governos provinciais em Moçambique. Expressamos as nossas felicitações ao partido Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e ao Presidente eleito Daniel Chapo".
A China recordou que no próximo ano marca o 50.º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países, sublinhando atribuir"grande importância" às relações entre as duas nações.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) apresentou os resultados eleitorais quinta-feira, atribuíndo a vitória à Frelimo, com 70,67% dos votos. O partido encontra-se no poder desde 1975.
O candidato independente, apoiado pelo partido extraparlamentar Podemos, Venâncio Mondlane, ficou em segundo lugar com 20,32%.
Venâncio Mondlane e o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, rejeitam os resultados eleitorais anunciados pela CNE e pediram a anulação dos votos.
Os resultados eleitorais têm criado inúmeros protestos no país, tendo já provocado quatro mortos, 20 feridos e 371 detidos.
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