O ministro das Relações Exteriores de Angola justificou a prisão preventiva dos 15 activistas com a prisão do antigo primeiro-ministro português José Sócrates.
"O caso de Portugal, onde o primeiro-ministro Sócrates está há nove meses em prisão preventiva também", disse George Chikoti aos jornalistas à entrada para a abertura do ano parlamentar na Assembleia Nacional.
"Então, este é um recurso ou é uma previsão da lei? A lei prevê que enquanto se quer investigar muito mais um caso, pode-se durar. Depois vai haver o momento da condenação", afirmou o ministro, justificando a prisão dos 15 activistas, mas sem se referir ao "caso Luaty", em greve de fome há 26 dias.
Goerge Chikoti recusou ainda que o Governo esteja a ser pressionado pela comunidade internacional para afrouxar o "caso Luaty" e, em resposta a perguntas sobre a resolução do Parlamento Europeu, afirmou que "o parlamento dos angolanos é este".