O ministro angolano das Relações Exteriores Georges Chikoti disse nesta quinte-feira não haver "motivos para alarme" devido aos alertas sobre ameaças à segurança segurança emitidas há duas semanas pela embaixada dos Estados Unidos em Luanda e pelo Governo do Reino Unido.
"Havia de facto uma certa informação que partiu de Angola, informando essas embaixadas, particularmente a norte-americana, para fazer alguma contenção. Isso ocorreu no início do mês passado, mas esse perigo depois dissipou-se, não se confirmou~", explicou Chikoti.
O chefe da diplomacia angolana adiantou à rádio pública que "o Governo americano só emitiu esta nota para o seu pessoal aqui no início deste mês, a mesma informação, mas vem com algum atraso".
Chikoti reiterou que "não há necessariamente algum perigo neste momento e nesta hora".
A 8 de Janeiro a embaixada dos Estados Unidos emitiu um comunicado no qual disse ter recebido informação sobre “uma potencial ameaça de segurança em Luanda” e aconselhou os seus cidadãos a evitarem o Belas Shopping (na área de Talatona de Luanda), o Centro comercial Ulengo (na área de Viana em Luanda) e o Hotel Baía (localizado na Nova marginal em Luanda).
Dois dias depois, o Governo do Reino Unido publicou no seu site uma nota a desaconselhar os seus cidadãos a visitarem as províncias angolanas de Cabinda e Lunda Norte devido a uma "ameaça leve de terrorismo”.
O Escritório da Commonwealth e Exeriores (Foreign and Commonwealth Office, FCO) diz que a advertência não inclui, no entanto, a cidade de Cabinda.
A nota publicada no portal do Governo inglês adverte os seus cidadãos a “evitarem reuniões políticas e manifestações” e a estarem atentos “aos avisos e recomendações das autoridades de segurança locais”