O chefe dos Serviços Secretos de Israel Aharon Haliva demitiu-se, de acordo com uma nota das autoridades de Televive, alegadamente devido aos ataques terroristas do Hamas de 7 de outubro de 2023.
Haliva já havia assumido publicamente a responsabilidade pelas falhas de inteligência que levaram ao ataque em que Israel afirma que membros do Hamas mataram 1.200 pessoas e fizeram cerca de 250 como reféns.
“A diretoria de inteligência sob meu comando não cumpriu a tarefa que nos foi confiada. Carrego aquele dia negro comigo desde então, dia após dia, noite após noite. Levarei a dor comigo para sempre”, disse Haliva na carta.
O major-general Aharon Haliva é o primeiro oficial de alto escalão a renunciar devido aos ataques que deram início à guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.
A campanha israelita deixou grande parte de Gaza em ruínas e forçou cerca de três quartos da população de Gaza a abandonar as suas casas, segundo as Nações Unidas.
O Ministério da Saúde de Gaza afirma que as ações militares israelitas mataram mais de 34 mil palestinianos, dois terços dos quais mulheres e crianças.
Mais ameaças de Israel
Neste domingo, 21, véspera do feriado judaico da Páscoa, o primeiro-ministro israelita ameaçou “desferir golpes adicionais e dolorosos” no Hamas para garantir a libertação dos reféns detidos em Gaza.
“Nos próximos dias aumentaremos a pressão militar e política sobre o Hamas porque esta é a única forma de libertar os nossos reféns”, disse Benjamin Netanyahu sem dar quaisquer detalhes.
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