O Chefe do Estado-Maior das Forcas Armadas Angolanas desmentiu nesta quinta-feira, 10, a existência de confrontos armados com a FLEC na província de Cabinda e desafia o movimento a apresentar provas.
Na terça-feira, a FLEC disse em comunicado que 12 pessoas, entre elas quatro civis, seis militares das tropas governamentais e dois guerrilheiros da organização, morreram devido a confrontos com as Forças Armadas Angolanas.
Em declarações, à imprensa em Cabinda, o Chefe do Estado-Maior das Forcas Armadas Angolanas, general Egídio de Sousa e Santos, desafiou a FLEC.
“Os terroristas da FLEC sabem perfeitamente que isto não aconteceu e eles são livres de fazer a montagem que eles pretendem para atingir os seus objectivo, mas nós, Forças Armadas Angolanos, desafiamos o alto comando dos terroristas da FLEC a mostrarem ao mundo o local onde isso aconteceu, as populações que foram mortas por nós e os soldados das gloriosas Forças Armadas Angolanos que eles abateram”, desafiou Sousa e Santos.
O comunicado dos independentistas, assinado pelo seu Chefe do Estado-Maior, general Che Libika Nkulu, disse que o ataque ocorreu na aldeia de Tchimizi, na fronteira com o Congo Brazaville.