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Chang pede que a sua extradição seja decidida pelo ministro da Justiça


Advogados travam decisão por agora
Advogados travam decisão por agora

O juiz do Tribunal de Kempton Park adiou para a próxima segunda-feira, 18, a audição sobre a extradição para os Estados Unidos do ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, depois de os seus advogados terem submetido um requerimento para que seja o Ministro da Justiça a decidir qual dos dois pedidos de extradição será o primeiro a ser analisado.

Na passada quinta-feira, o juiz William Schutte decidiu que o pedido de extradição dos Estados Unidos seria o primeiro a ser analisado e que outro juiz teria de ser indicado para analisar o pedido de Moçambique.

Os advogados e Chang não se conformam com a decisão do tribunal de ouvir argumentos do pedido de extradição dos Estados Unidos da América, para depois lidar com o de Moçambique.

Eles alegam que o acordo de extradição entre Estados Unidos da América e a África do Sul e o protocolo de extradição da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), não conferem autoridade ao juiz a tomar decisão, mas sim ao ministro da Justiça.

O juiz não fez comentários sobre o requerimento dos advogados, mas apenas perguntou ao procurador se aceitava o requerimento da equipa da defesa.

O procurador Johan du Toit não protestou, tendo dito apenas que o Ministério Público vai indicar outro procurador para lidar com o requerimento dos advogados.

Recorde-se que na semana passada, os Estados Unidos da América endureceram o discurso sobre os indiciados na fraude, dizendo que vão fazer tudo o que estiver ao seu alcance para levar os indiciados à justiça americana.

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