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CEDEAO anuncia início de processo de sanções contra líderes guineenses


Dirigentes da organização terminaram missão sem sucesso

A missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que realizou uma visita ontem e hoje, 17 e 18, à Guiné-Bissau anunciou que vai iniciar os procedimentos adequados para apara a aplicação de “sanções contra todas as pessoas que impedem a efectiva implementação dos acordos" de Conacri e de Bissau.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 18, o ministro de Estado e secretário-geral da Presidência da Guiné-Conacri, e o ministro togolês dos Negócios Estrangeiros, Robert Dussey, disseram que “a missão constatou que, no término do prazo dos 30 dias concedidos às autoridades da Guiné-Bissau pela cimeira de Abuja, nenhum progresso significativo foi feito na implementação desses acordos”.

Comunicado de imprensa sobre a Guiné-Bissau
Comunicado de imprensa sobre a Guiné-Bissau

A decisão foi lida aos jornalistas por Dussey no final da missão de dois dias ao país para avaliar a aplicação dos acordos assinados pelos actores políticos guineenses.

A missão encontrou-se com o Presidente José Mário Vaz, partidos políticos signatários do Acordo de Conacri (PAIGC, PRS e Grupo dos 15) e representantes do Grupo P5, integrado pelas Nações Unidas, União Africana, CEDEAO e CPLP.

A missão voltou a pedir aos “actores políticos envolvidos na crise a privilegiar o diálogo, a colocar a unidade nacional acima dos interesses políticos e a resolver definitivamente o actual impasse implementado o referido acordo".

O início da aplicação de sanções poderá acontecer no próximo dia 20 em Lomé, Togo, numa reunião especial dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO sobre a Guiné-Bissau.

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