A Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (Cedeao) manifestou neste domingo, 16, a sua “profunda preocupação com os acontecimentos que levaram à demissáo do Governo liderado por Domingos Simões Pereira, pelo Pesidente José Mário Vaz”.
Num comunicado publicado no side da organização regional, o presidente em exercício, o senegalês Macky Sall, lamenta que a sjtuação tenha chegado a este ponto, “apesar dos esforços da Cedeao e da comunidade internacional para o diálogo entre as partes”.
Apesar de "aplaudir a atmosfera pacífica observada até agora no país", Macky Sall "apela aos líderes políticos para continuarem a explorar formas pacíficas para resolver o actual impasse e insta as forças de defesa e de segurança a manterem o compromisso de ficarem fora da política".
A Cedeao lembra que a prioridade “deve ser o bem-estar dos guineenses, impulsionado pela reconciliação nacional, democracia, boa governação e desenvolvimento", e adverte ainda que a crise "pode afectar os compromissos dos doadores da Guiné-Bissau”, assegurados na conferência de Março em Bruxelas.
Na sexta-feira, 14, o Conselho de Segurança das Nações Unidas apelou ao regresso do diálogo entre os líderes políticos guineenses.
Recorde-se que para esta segunda-feira, 17, o PAIGC, partido maioritário e presidido pelo primeiro-ministro demissionário, realiza uma manifestação de apoio a Domingos Simões Pereira.
Nesta segunda-feira, também, o PAIGC deve enviar ao Presidente José Mário Vaz o nome de Simões Pereira para primeiro-ministro.
Aguarda-se pela reacção do Vaz à proposta do PAIGC.