Uma missão da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) encontra-se em Bissau, depois da imposição de sanções a 19 personalidades guineenses a quem responsabila pelo incumprimento do Acordo de Conacri.
Mesmo com a persistência dos actores políticos guineenses, em não cumprir o acordo de Conacri, a CEDEAO não desiste.
A delegação, chefiada pelo actual presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO Robert Dussey, que integra também o novo presidente da Comissão da CEDEAO, o marfinense, Jean Claud Kissi Brou,desdobra-se em contactos com as partes signatárias do Acordo de Conacri.
“Nós não viemos aqui para sancionar quem quer que seja, viemos para avaliar a situação politica e propor uma solução a crise”, disse Robert Dussey a jornalistas sem dar mais detalhes.
Angola quer investir
Por outro lado, também está em Bissau uma delegação angolana que pretende reactivar acordos de cooperação com autoridades guineenses, visando, sobretudo, reacender os projectos Bauxite Angola, Porto de Águas Profundas de Buba, no sul do país, e a industrialização da castanha de Caju.
A missão é chefiada pelo vice-presidente do Parlamento angolano.