Cerca de 18 mil pessoas participaram durante cinco dias no Encontro Mundial da Família que foi encerrado este domingo, 27, pelo Papa Francisco, no final da sua visita aos Estados Unidos.
Em Filadélfia, marcaram presença quase duas centenas de fiéis provenientes dos países de língua portuguesa e muitos outros da comunidades radicadas nos Estados Unidos.
Angolanos e cabo-verdianos, trajados a rigor e com cânticos nas línguas natais, moçambicanos brasileiros e portugueses marcaram presença no que reuniu cerca de 40 mil pessoas.
No Independence Mall, a brasileira Lucilene Amorin, natural de Minas Gerais mas residente em Pensilvânia, ficou, com o marido Cecílio, a menos de 50 metros do Papa e destacou o respeito pelas religiões.
"Gostei muito de o Papa ter destacado a importância do amor e do respeito pela liberdade de todos em ter a sua religião e a respeitarmos a todos", disse Amorin.
Fernando Silva, acompanhado de mais cinco portugueses, também ficou a metros de Francisco, gostou de ver o Papa "defender os emigrantes e espero que os políticos o tenham ouvido, bem como no que toca à globalizaçao e à defesa dos pobres".
Por sua vez, Filomena Moreira, que veio de Cabo Verde, destacou o foco da mensagem de Francisco na família.
"A mensagem que o Papa nos deixou é sobretudo que todos cuidemos as nossas famílias porque é o espaço que temos para transmitir os melhores valores para a formação dos cidadãos e cristãos", assinalou Moreira, no ue foi corroborada pela angolana Luíza Nascimento, para quem "a família está em risco se não a cuidarmos e, principalmente, se não tivermos cuidado com a necessidade de ter tempo para a nossa família".