O projecto diamantífero de Catoca deixa de explorar a partir de agora, diamantes em concessões onde executava trabalhos de prospeção nas províncias da Lunda Norte e do Kwanza-Sul.
São no total três concessões que mostraram pouca rentabilidade que apesar de nelas existirem diamantes, são insuficientes para os objectivos preconizados pelo projecto.
O director geral de Catoca Benedito Manuel disse que a companhia teve que “devolver para a Endiama áreas de concessão do Gango, do Vuléji e do Kitúbia respeitando o que está preceituado no código mineiro”.
“Nós investimos cerca de 24,2 milhões de dólares mas, o potencial mineiro encontrado nessas concessões para uma exploração viável dentro dos critérios de legibilidade de Catoca, não é atractivo”, disse.
A diamantífera Catoca tem a capacidade de produção anual de mais de 8 milhões de kilates e factura cerca de 700 milhões de dólares.
Daqui em diante terá apenas sob seu controlo as restantes duas concessões de médio porte para além do kimberlito Catoca e de entrada na velha produção da mina do Luaje.