A capital de Cabo Verde continua a registar casos de malária, sendo 32 autóctones e três importados no primeiro semestre, de acordo com a Delegacia de Saúde.
A Praia é neste momento o único ponto do arquipélago a registar casos autóctones de malária.
“Houve casos importados em Porto Novo, São Vicente e Sal, mas reduzidos” adiantou a mesma fonte”.
A delegacia de Saúde da capital tem reforçado acções no terreno, nomeadamente “trabalhos de tratamento das águas estagnadas, pulverização e divulgação de informações”, que, na óptica do inspector sanitário, Euclides da Lomba, “devem ser complementados com a pronta colaboração das populações”.
“Pensamos que a população tem um papel importante porque há casas que têm mosquitos nos bidons e outros recipientes de água, por isso temos uma equipa de 50 pessoas no terreno a divulgar informações úteis junto das populações… a situação é preocupante, mas estamos engajados e alertamos às pessoas a terem calma… só pedimos para colaborarem ativamente, devem fazer a sua parte”, defende Euclides da Lomba.
As autoridades chamam a atenção para o facto desses casos aparecerem antes do período das chuvas que começa dentro de semanas.