Autoridades sanitárias cabo-verdianas estão preocupadas com o número de casos de malária registados este ano, que já ascendem a 116, muito superiores aos 48 casos de 2016.
O foco principal está na capital do país, Praia, onde há muitos casos autóctones, alguns deles registados antes da época das chuvas.
O Ministério da Saúde exortou as populações a colaborarem activamente na prevenção do aparecimento de focos de mosquitos, particularmente com o início, agora, período chuvoso.
O Ministério classifica de “precárias condições ambientais” detectadas pelos agentes de luta antivectorial nas visitas diárias aos bairros da cidade da capital.
A Delegada de Saúde da Praia, Ulardfina Furtado, considera que “o engajamento de todos é fundamental nessa luta”.
O director do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo (PNLP) de Cabo Verde, António Moreira, reconheceu que tem havido um "aumento muito preocupante" de casos desde meados de julho, com registo de uma média de oito por dia.
Moreira afirmou, no entanto, não haver necessidade de se declarar o estado de epidemia.