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Caso do antigo ministro dos Transportes Augusto Tomás tem instrução contraditória esta semana


Tomás é acusado de crimes de peculato, abuso de poder e branqueamento de capitais, entre outros
Tomás é acusado de crimes de peculato, abuso de poder e branqueamento de capitais, entre outros

O julgamento do antigo ministro angolano dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, acusado de envolvimento no desvio de fundos do Conselho Nacional de Carregadores, deve acontecer em breve, mas na quarta-feira, 6, haverá apenas uma instrução contraditória solicitada pelos advogados.

Antes, o porta-voz dos Serviços Penitenciários, Meneses Cassoma, garantiu à VOA que o julgamento começaria na quarta-feira, o que, não acontecerá segundo Sérgio Raimundo, advogado do antigo governante.

Augusto Tomás vai a julgamento esta semana - 0:51
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Augusto Tomás está detido desde 21 de Setembro e vai responder pelos crimes de peculato, violação das normas de execução do plano e orçamento, abuso de poder, branqueamento de capitais e associação criminosa.

“Fomos notificados para os dois dias úteis nesta semana no Tribunal Supremo o início do julgamento do cidadão Augusto Tomás”, disse o porta-voz dos Serviços Penitenciários, inspector-chefe-prisional Meneses Cassoma, adiantando não ter recebido qualquer notificação sobre o eventual julgamento do antigo antigo presidente do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno de Sousa dos Santos.

Entretanto, o advogado do antigo ministro, Sérgio Raimundo disse à VOA que até ao momento não foi feita a pronúncia e que o julgamento não tem data marcada.

"Enquanto equipa de defesa, solicitamos uma instrução contraditória que vai acontecer no Tribunal Supremo, mas a porta fechadas”, assegurou o defensor

Augusto Tomás está detido desde 21 de Setembro e vai responder pelos crimes de peculato, violação das normas de execução do plano e orçamento, abuso de poder, branqueamento de capitais e associação criminosa.

Tomás também foi ministro da Economia e Finanças, vice-ministro da Indústria e Comércio, governador de Cabinda, entre outros cargos, além de professor da Universidade Agostinho Neto

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