Os serviços da Casa Militar da Presidencia da República em Cabinda estão a recrutar cidadãos nos dois Congos para serem apresentados como elementos da FLEC.
A denúncia é de activistas cívicos locais, que apresentam nomes de supostos funcionários da Casa Militar envolvidos nos actos.
Alexandre Kuanga, da Associação Desenvolvimento da Cultura e dos Direitos Humanos de Cabinda, diz que a governadora local perdeu quase o controlo da província, que segundo os activistas civicos está hoje completamente militarizada.
Alexandre Kuanga, falando em nome da Associação Desenvolvimento da Cultura e dos Direitos Humanos de Cabinda, garantiu à VOA que a governadora de Cabinda perdeu praticamente o controlo da província, sendo neste momento controlada por militares.
Kuanga denunciou que um dos fomentadores da imigração ilegal, para a província é propria Casa Militar.
''Eles recrutam cidadãos nos dois Congos; quando chegam a Cabinda são apresentados como elementos da FLEC, mas depois do processo terminar, são expulsos como imigrantes ilegais", disse Kuanga.
O activista assegurou que a situação de Cabinda tende a gravar-se, porque a perseguição aos ativistas e todos aqueles que pensam diferente de quem governa piorou.
Outra situação denunciada pela associação de ativistas é cidadania.
De acordo com os activistas, em Cabinda quando há uma detenção são logo conotados com a FLEC, enquanto noutros sitios quando um activista é preso é tratado como cidadão.