A CASA-CE formalizou a entrada de 10 mil novos membros oriundos de vários partidos, alguns dos quais ja extintos pelo Tribunal Constitucional.
A coligação recebeu dissidentes dos partidos PADEPA, Nova Democracia, Partido Popular e APIDA.
''Tomamos a decisão de rompermos com o passado negativo e tumultuoso para nos engajarmos de corpo e alma na CASA-CE conduzida por Abel Chivukuvuku, em quem nos revemos e prometemos ajudar a CASA a melhorar a vida de Angola e dos angolanos a partir de 2017'', disse Gomes Monteiro, membro do extinto PADEPA.
Por seu lado, o secretário Geral da coligação Leonel Gomes agradeceu e apelou que “as consciências deles funcionem na perspectiva da realização do angolano e de Angola e nunca de auto-realização porque é nossa convicção que na realização colectiva estará a realização individual''.
O congresso da CASA-CE acontece dentro de dois meses e meio e já tem um candidato declarado a enfrentar o cessante presidente Abel Chivukuvuku, que é também um dissidente.
Carlos Pinho veio do MPLA e explicou os motivos da sua candidatura à presidência da CASA-CE.
“Uma candidatura cumpre vários objectivos e o último é vencer as eleições, não há tabú nem receios, sentindo-me com competência e capacidade para no futuro dirigir a CASA-CE julgo que era minha obrigação apresentar esta candidatura'', reiterou Pinho, enquanto Leonel Gomes garante que “na CASA-CE não há barreiras”.