As reacções ao “caso Kalupeteca” não param de surgir e no Kwanza Sul, os partidos pedem justiça.
O secretário provincial da Casa-CE Domingos Franscisco Sobral condenou o que chama de fundamentalismo religioso.
“Nós não vamos aceitar que aquilo que ocorre na Nigéria, na Somália, no Iraque e na Síria aconteça em Angola”, disse Sobral que pediu “as autoridades angolanas para que de facto tudo façam para que estes sejam levados a barra do tribunal”.
O responsável da Casa-CE pede, no entanto, uma rápida capacidade das autoridades na análise das causas de tal fenómeno, bem como na identificação de eventuais mentores por detrás dessa seita:
Por seu lado, o Partido de Renovação Social, através do seu presidente Eduardo Kwangana, considera que os acontecimentos do Huambo e Benguela devem ser vistos e tratados como uma acção criminosa :
«Agora também temos que chamar a atenção porque as nossas autoridades, agentes de autoridades devem ser aqueles que também devem cumprir a lei de forma a não criarem problemas, por isso eu disse que não sei como o problema aconteceu para chegar até esse ponto”, questiona Kwangana que diz que o papel das igrejas “é trabalhar com a população sobre a fé e trabalhar com a população sobre questões sociais”.