O primeiro-ministro da Guiné-Bissau garantiu que o seu Governo irá ser de "continuidade" do Executivo anterior do PAIGC.
Ao discursar na posse dos membros do seu elenco nesta terça-feira, Carlos Correia revelou que irá priorizar a formação profissional dos jovens, construção de infraestruturas, exploração racional dos recursos naturais e agricultura.
"Iremos promover um clima de bom entendimento entre os órgãos de soberania, condição indispensável à paz e à estabilidade de que o país tanto precisa", revelou Correia, em clara referência aos problemas de relacionamento entre o Presidente e o antigo primeiro-ministro.
O chefe de Governo defendeu também um "bom relacionamento" com a comunidade internacional.
Aliás, destacou a contribuição dos presidentes do Senegal, da Guiné-Conacri, da Costa do Marfim e da Nigéria, para a resolução da crise na Guiné-Bissau, bem como o ex-presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, mediador da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (Cedeao).
Na sua intervenção, Carlos Correia elogiou "a conduta exemplar" das Forcas Armadas "que se mantiveram à margem do imbróglio político",