Três candidatos concorrem à presidência do Bloco Democrático (BD), cuja eleição acontece na Convenção a decorrer de 28 a 30 em Luanda.
O jurista e advogado Luís do Nascimento é o primeiro nome no boletim de voto e aponta como principal desafio, caso vença o pleito, dar maior abertura ao partido e levá-lo a uma federação que proporcione mudanças no país.
“Pretendo fazer com que o BD seja um partido com abertura à sociedade com todas as organizações que procuram mudança sobre tudo na política nacional”, afirma.
Nascimento aponta como “grande objectivo” fazer com que “o BD tenha condições de participar das eleições por si próprio, mas isso não quer dizer que não se pode dar abertura a outras iniciativas, mas primeiro vamos nos organizar”.
O economista Filomeno Vieira Lopes é o segundo nome no boletim de voto e e aposta na plataforma tripartida, juntamente com a Unita e o Pra-Já Servir Angola, para enfrentar o MPLA nas eleições de 2022.
“Acumulamos experiência para que agora possamos construir o país, a partir de uma plataforma mais global que inclua sectores da sociedade civil interessado em fazer viragem e contribuir para a democratização do país”, disse à VOA no Uíge.
Para o terceiro na lista, o gestor e empresário Américo Vaz, por sinal o mais novo da corrida, defende como prioridades a estruturação e maior dinamismo ao BD.
“O partido nestes três/quatro anos não se organizou, então, a prioridade é infraestruturar o partido, ou seja, dar condições de trabalho, e segundo transformar o partido na terceira maior força, e concorrer em pé de igualdade com a Unita e o MPLA”, diz Vaz, sublinhando que “nós estamos aqui a propor eleger no mínimo 51 deputados”.
O presidente do partido Justino Pinto Andrade anunciou há muito que não se recanditaria à liderança do BD.