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Candidatos presidenciais prometem melhorar a vida dos cabo-verdianos


Campanha eleitoral em Cabo Verde
Campanha eleitoral em Cabo Verde

Sem apoios partidários, cinco personalidades dizem apostar nos cidadãos

Os cinco candidatos presidenciais sem apoio de qualquer partido politico, em Cabo Verde, prometem melhorar a vida dos cidadãos nas várias esferas.

Eles fazem parte do grupo de sete candidatos que a 17 de Outubro disputam o prestigiado lugar no Palácio do Plateau.

Candidatos presidenciais prometem melhorar a vida dos cabo verdianos
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Carlos Veiga e José Maria Neves, dois antigos chefes de Governo, são apoiados por partidos com assento parlamentar.

Do grupo de cidadãos que concorrem apenas com o apoio da sociedade civil, Hélio Sanches diz pertencer à nova geração e que está preparado para ganhar as eleições e ser bom um presidente.

Formado em direito, Sanches, que foi deputado do MpD, afirma que Cabo Verde precisa, hoje mais do que nunca, de uma personalidade capaz de fazer a ponte para unir todas as peças importantes.

"Precisamos de um Presidente que consiga dialogar abertamente com todos.... e eu como Chefe de Estado estarei na linha da frente para gerar os consensos necessários", diz Sanches.

O candidato Casimiro de Pina, professor universitário, diz, por sua vez, que não pretende andar a reboque de nenhum partido e mostra-se preocupado apenas com o cumprimento da Constituição, que considera tarefa principal do Presidente da Republica.

"Ao contrario de alguns candidatos que estão por aí a manipular as pessoas, que falam de estradas, barragens, política de transportes e tantas outras coisas, o que é descabido, eu ando com a minha Constituição. O meu programa é esta carta magna", afirma o antigo conselheiro do primeiro-ministro.

Fernando Rocha, engenheiro naval, afirma que entra na corrida presidencial com o espírito de missão e vontade de defender a justiça social, por isso promete ser um Presidente constantemente ao lado do povo.

"Eu seria mais um ministro fora do Governo, com o objectivo de estar junto das comunidades e saber os problemas que acontecem. Cabo verde é pequeno, por isso basta haver vontade para se resolver os problemas do país ," avança .

Por seu lado, o médico-cirurgião, Gilson Alves apresenta-se como um candidato totalmente comprometido com os cidadãos, que defende um regime presidencialista.

Diz que vai abrir mão do salário de Presidente, que reservará tratamento igualitário a todos os cabo-verdianos e por isso promete alterar a lei que impede os cidadãos com dupla nacionalidade de concorrerem ao cargo de Presidente da República.

"É preciso fazermos justiça sem medo... uma pessoa não poder candidatar-se ao cargo de Presidente, isso é profundamente injusto; um ser humano não se sente a cem por cento quando lhe é negado os seus direitos políticos", frisa aquele candidato.

Joaquim Monteiro entra na corrida pela terceira vez.

O combatente da liberdade da pátria diz que concorre no cumprimento de um dever da cidadania e para continuar a servir o país, que precisa ainda de dar mais e melhor "dignidade " às populações.

"As pessoas ainda sofrem, vivem na miséria e na desgraça, é preciso equacionar os problemas dos cabo-verdianos", afirma Monteiro.

A campanha eleitoral oficial arrancou nesta quinta feira, 30, e a eleição presidencial está marcada para 17 de Outubro.

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