Em São Tomé e Príncipe está instalada a polémica à volta da data das eleições directas para a escolha do novo líder do MLSTP-PSD.
Dois dos três candidatos à presidência do partido alegam irregularidades no processo de recenseamento dos militantes e exigem o adiamento das eleições directas marcadas para 15 deste mês e do congresso agendado para 29 de Novembro.
Enquanto Elsa Pinto diz que o prazo "de inscrição de eleitores foi muito curto e há muitas pessoas com vontade de se increver para votar", Agostinho Rita acusa o antigo líder e actual candidato Aurélio Martins de comprar votos "com dinheiro de que não se sabe de onde vem".
Martins defende a manutenção das datas.
O presidente da Comissão Eleitoral do partido Fernando Maquengo garante que tudo está em ordens e que a eleição e o congresso acontecerão nas datas estipuladas.