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Candidatos à chefia do PRS querem mudança


Três pré-candidatos à liderança do Partido de Renovação Social (PRS) aguardam pela aceitação ou não da Comissão organizadora do V Congresso Ordinário, que terá lugar nos dias 2 e 4 de Abril.

Sapalo Antônio, Gaspar Fernandes e Benedito Daniel falaram à VOA sobre os desafios e dificuldades internas daquele partido.

Vários candidatos à chefia do PRS - 3:28
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O antigo deputado à Assembleia Nacional na legislatura de 2008-2012, Sapalo António, que formalizou a sua candidatura neste domingo, 12, aponta como desafio interno a união dos membros e militantes do PRS. “O nosso grande desafio é unir e tornar coeso o partido, independentemente das nossas divergências”, diz.

O líder da juventude, o engenheiro e economista Gaspar Fernandes, de 36 anos, diz que a atual direção do partido não atrai o eleitorado e por isso as baixas no partido são constantes.

“A nossa liderança não atrai o eleitorado, e registos anteriores apontam que a juventude sempre foi o principal elemento para que o nosso partido se mantenha forte e desafiador, por isso, estamos a apresentar uma candidatura no sentido de resgatar o partido na posição em que se encontra”, afirma fernandes.

“A atual direção teve o seu mandato e continuou a apresentar os decrescimentos. Estamos entre a espada e a parede. Ou vamos continuar a registar os recuos ou então temos que mudar”, acrescenta.

Benedito Daniel, de 61 anos, licenciado em Ciências da Educação, que quer manter-se na liderança do partido, diz ter fortalecido o PRS e aponta os objetivos. “Eu estabilizei o partido. Este partido tinha várias desistências tanto de militantes como de dirigentes, agora precisamos trabalhar na unidade e atingirmos o progresso do partido", disse.

O analista e jornalista Rui Kandov diz que os resultados trazidos por Benedito Daniel não são positivos e que os militantes daquele partido deviam fazer uma verdadeira análise para a indicação de um novo líder.

“É hora de deixar o partido para pessoas que estão verdadeiramente comprometidas com o país, pessoas que estão verdadeiramente interessadas em tornar o PRS no partido que pode posicionar-se como uma alternância em Angola”, disse.

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