As seleções de Angola e da Nigéria defrontam-se no dia 2 de fevereiro em Abidjan para os quartos-de-final do Campeonato Africano das Nações (CAN 2023) que decorre na Costa do Marfim.
Ambos técnicos querem ganhar, depois de vitórias seguras nos oitavos-de-final.
Os Palancas Negras e as Super Águias eliminaram respetivamente a Namibia (3-0) e os Camarões (2-0), em partidas em que ambas formações confirmaram o seu bom momento de forma.
A equipa angolana, mesmo com menos um jogador desde os 20 minutos, devido à expulsão de Neblú por jogar a bola com a mão fora da área, impôs-se ante os namibianos com uma forte disciplina tática e um aguçado apetite para o contra-ataque.
Gelson Dala, com dois golos - já tem quatro na prova e foi homem do jogo em duas partidas- e Mabululu, determinaram o marcador ante uma equipa que foi sempre inferior no Estádio da Paz, em Bouaké.
No Estádio Félix Houphouet Boigny, em Abidjan, Ademola Lookman foi o homem da noite ao marcar dois golos e levar a Nigéria aos quartos-de-final.
Técnicos felizes e confiantes
Ao analisar o jogo contra a Namíbia, na conferência de imprensa habitual, o técnico dos Palancas Negras disse que estão felizes com a vitóia e o consequente apuramento, mas que sabia "que o adversário podia complicar, ainda mais quando perdemos o Neblú”.
"Conseguimos alcançar o nosso objetivo que era vencermos o jogo e seguir em frente no CAN”, acrescentou Pedro Gonçalves, quem ainda destacou que a equipa tem "mantido a consistência, e é com esta postura que devemos continuar na próxima eliminatória”.
Sem especular sobre o próximo jogo, nem quem preferia ter como adversário, Gonçalves enfatizou o trabalho da equipa.
A seleção angolana regressa assim aos quartos de final do CAN, onde já esteve em 2008 e 2010.
Por seu lado, o técnico da seleção nigeriana, que disse que o objetivo é ganhar o CAN 2023, desde que assinou o contrato, reconheceu o valor da equipa angolana.
“É uma equipa muito boa. Penso que neste momento todas as seleções podem vencer este torneio", disse José Peseiro, acrescentando que "Angola tem jogado muito bem e se quisermos vencê-los temos de dar o nosso melhor, como hoje".
Refira-se que tanto Peseiro como Fernandes são portugueses, assim como o técnico do Egito, Rui Vitória.
Neste domingo, 28, jogam em Abidjan Guiné-Equatorial, uma das grandes surpresas da prova, e Guiné-Conacri e, em São Pedro, Egito e República Democrática do Congo tentam o passaporte à próxima fase.
Cabo Verde, a outra seleção lusófona na prova, defronta na segunda-feira, 29, a Mauritânia.
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