Nos últimos quatro dias a costa marítima dos municípios do Sumbe e Porto-Amboim foi assolada por fortes calemas mas que não provocaram vítimas humanos. Por isso, há escassez de peixe no mercado e os pescadores em várias localidades não vão ao mar, com as ondas a atingirem dois metros de altura.
Embarcações e alguns artefactos de pesca foram arrastados pelas fortes correntes no Sumbe, com a água a invadir áreas habitadas bem próximas do aeroporto local.
Como medidas de precaução, o Govero local, em colaboração com as autoridades tradicionais, decidiram suspender a actividade de pesca para que o pior não venha a acontecer.
Volvidos quatro dias, hoje já se regista uma baixa da maré na costa dos dois municípios, pese embora haja queixa dos pescadores pelos danos causados como disse à rádio Cuanza Sul o pescador Fernando João que ficou sem duas pequenas embarcações: «Perdí duas chatas, também perdí dois motores, está mesmo difícil».
Já na sede da comuna do Quicombo, o administrador comunal adjunto José da Graça diz que as calemas não pouparam aquela circunscrição e causaram danos consideráveis às embarcações: «Assiste-se desde sábado calemas aqui na orla marítima e tivemos prejuízos na praia do Sousa onde os pescadores perderam material de pesca, estamos a falar concretamente de redes e de três embarcações e duas residência que foram desabadas».
O fenómeno se estendeu até à costa marítima de Porto-Amboim, onde alguns pescadores artesanais foram feridos em consequência das calemas, além de verem destruídas as suas embarcações e algumas casas.
Apesar da acalmia de hoje, o capitão do porto de Porto-Amboim António Manuel da Cruz “Mayombe” aconselha os pescadores a evitarem o exercício da actividade de pesca até o dia 15.
«Bom, eles poderão saír mas quando verificarmos que maré está um bocado turbulenta nós devemos impedir para que eles não vão porque são surpresas uma vez que a altura das calemas não é essa, é em Agosto e Setembro», concluiu.
Associada à falta de pescado, está de igual modo comprometida a produção de sal de cozinha.
Embarcações e alguns artefactos de pesca foram arrastados pelas fortes correntes no Sumbe, com a água a invadir áreas habitadas bem próximas do aeroporto local.
Como medidas de precaução, o Govero local, em colaboração com as autoridades tradicionais, decidiram suspender a actividade de pesca para que o pior não venha a acontecer.
Volvidos quatro dias, hoje já se regista uma baixa da maré na costa dos dois municípios, pese embora haja queixa dos pescadores pelos danos causados como disse à rádio Cuanza Sul o pescador Fernando João que ficou sem duas pequenas embarcações: «Perdí duas chatas, também perdí dois motores, está mesmo difícil».
Já na sede da comuna do Quicombo, o administrador comunal adjunto José da Graça diz que as calemas não pouparam aquela circunscrição e causaram danos consideráveis às embarcações: «Assiste-se desde sábado calemas aqui na orla marítima e tivemos prejuízos na praia do Sousa onde os pescadores perderam material de pesca, estamos a falar concretamente de redes e de três embarcações e duas residência que foram desabadas».
O fenómeno se estendeu até à costa marítima de Porto-Amboim, onde alguns pescadores artesanais foram feridos em consequência das calemas, além de verem destruídas as suas embarcações e algumas casas.
Apesar da acalmia de hoje, o capitão do porto de Porto-Amboim António Manuel da Cruz “Mayombe” aconselha os pescadores a evitarem o exercício da actividade de pesca até o dia 15.
«Bom, eles poderão saír mas quando verificarmos que maré está um bocado turbulenta nós devemos impedir para que eles não vão porque são surpresas uma vez que a altura das calemas não é essa, é em Agosto e Setembro», concluiu.
Associada à falta de pescado, está de igual modo comprometida a produção de sal de cozinha.