A fúria do mar deixou mais de 100 famílias sem-abrigo no Porto Amboím.
Com efeito na época das calemas as marés estão a deixar preocupados cidadãos que vivem à beira mar que na cidade está agora a apenas 40 metros da estrada marginal.
Alguns edifícios construídos além dos quarenta metros já experimentaram a fúria do mar e 15 foram destruídos.
Outras infra-estruturas como restaurantes, empresas, pescarias, estaleiros e mais não foram poupados pelas calemas
O administrador de Porto-Amboim José do Espírito Santo disse que anteriormente as autoridades tinham fornecidos lotes de terrenos para construção bemo chapas e cimento mas que ninguém acatou os conselhos da administração.
“Se elas pensarem que saindo daí o administrador vai retomar os terrenos conforme elas estão afirmar, então nada mais a administração pode fazer”, disse afirmando ainda que “os lotes estão aí, eles a qualquer momento podem ir nos seus lotes porque conhecem os lotes”.
“ A retirada agora não depende do administrador, agora depende deles porque eles conhecem os lugares onde a administração lhes deu”, acrescentou
E o governador da província Eusébio Teixeira disse que o problema passa por assoriamento e reabertura de pontões na perpendicular ao mar com pedras.
Para Teixeira, esse trabalho seria apenas para minimizar o sofrimento das famílias sinistradas e que a grande intervenção deve ser dada pelo ministério da construção