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Cabo Verde: Profissionais de comunicação querem reformas


Carla Lima, presidente da Associação de Jornalistas de Cabo Verde (AJOC)
Carla Lima, presidente da Associação de Jornalistas de Cabo Verde (AJOC)

Ajoc defende mais incentivos para o sector privado.

Profissionais cabo verdianos da comunicação social defendem medidas de políticas e mais apoios para a consolidação do sector, sobretudo o privado.

Cabo Verde: Profissionais de comunicação querem reformas
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Apesar dos assinaláveis ganhos alcançados nos últimos anos, a Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (Ajoc) defende a alteração da legislação na comunicação social para a clarificação de determinadas matérias.

A presidente da Ajoc, Carla Lima, entende também que o estado deve conceder mais incentivos e apoios para a consolidação e afirmação da imprensa, particularmente a privada.

A ideia é reforçada pelo jornalista, José Vicente Lopes, que considera haver uma concorrência desleal dos órgãos públicos no mercado publicitário.

Em Cabo Verde o estado tem uma Rádio, Televisão e Agencia de Noticias.

No sector privado, entre outros, existem duas televisões em sinal aberto, quatro jornais impressos, quatro jornais digitais e várias rádios comerciais e comunitárias. Muito destes órgãos enfrentam dificuldades e somam avultadas dividas.

Lopes disse que o estado deve reforçar o apoio que concede aos órgãos privados, porque também contribuem para o serviço público de informação e consolidação da democracia.

Por outro lado, Vicente Lopes defende reformas da legislação na comunicação social, mas espera que essas alterações sejam para reforçar o sector, e não para por em causa os ganhos já alcançados.

Na óptica do jornalista, a classe política não tem reservado grande atenção à comunicação social, e apenas mostra alguma simpatia nas campanhas eleitorais, para depois deixarem o barco navegar praticamente à sua sorte.

Numa altura em que algumas dúvidas são levantadas em relação a determinadas matérias, a presidente da associação dos jornalistas advoga mudanças na legislação para clarificar determinadas questões.

Carla Lima considera que a comunicação social no seu todo precisa de uma nova visão.

A VOA contactou a presidente da Agência de Regulação da Comunicação Social (ARC), mas Arminda Barros prefere não falar agora.

Ela apenas avançou que a ARC está a elaborar relatórios sobre algumas medidas que devem ser implementadas para enviar ao Parlamento.

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