A presidente do Sindicato dos Jornalistas de Cabo Verde (Ajoc) diz que, há liberdade de imprensa, no arquipélago, mas os jornalistas, a classe política e toda a sociedade devem se engajar mais para que os ganhos conseguidos sejam consolidados.
Carla Lima teceu essas considerações no Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, 3 de Maio.
“Todos nós devemos aceitar as críticas construtivas e não atirar pedras e malhar nos outros, quando uma determinada matéria não nos agrada”, diz a presidente da Ajoc.
Outra questão que considera importante é a maior abertura das fontes oficiais na disponibilização de informações publicas, “evitando dessa forma possíveis especulações e ou noticias falsas”.
Em relação à autocensura, a líder sindical considera tratar-se de um assunto difícil a resolver, já que vem sempre ao de cima a necessidade da garantia do posto de trabalho e o sustento da família.
Aliado a isso, a comunicação social do sector privado tem o desafio da sustentabilidade.
Sobre isso, o analista Corsino Tolentino diz que
“Num país com fraca economia e mercado pequeno fica difícil as pessoas encontrarem opções de emprego sobretudo em determinadas áreas, por isso pensam em primeiro plano na garantia do sustento da família, daí preferir em resguardar-se,” diz o analista Corsino Tolentino.
“Penso que levará muito tempo para se ultrapassar o problema,” acrescenta.
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