O presidente da União Cabo-verdiana e Independente (UCID), terceira força política parlamentar,defende maior apoio financeiro do estado aos partidos políticos do arquipélago.
António Monteiro afirma que a UCID apresentou, faz tempo, um projeto para que uma quantia de 70 mil contos anuais fosse distribuída de forma mais democrática, mas não encontrou vontade e abertura dos dois principais partidos para a sua aprovação.
O MPD e o PAICV entendem que qualquer alteração exige antes uma revisão do regime jurídico relativo aofinanciamento dos partidosem vigor. Consideram tratar-se de uma matéria que merece uma análise profunda na procura de novos mecanismos.
"Entendemos que todos os partidos desde que cumpram com aquilo que está estipulado na lei, fazendo congressos e outras ações politicas, devem ter uma base financeira para desenvolver o trabalho partidário e político à sociedade”, diz Monteiro.
A ideia defendida pela UCID é reforçada pelo presidente do Partido Popular, (PP), Amândio Barbosa Vicente.
Para este dirigente, a democracia cabo-verdiana precisa de maior equilíbrio, daí considerar fundamental o apoio do estado às forças politicassem assento parlamentar.
A secretaria geral do MPD, no poder, Filomena Delgado, frisa que qualquer alteração do modelo de financiamento em vigor, exige primeiro a revisão do regime jurídico que estabelece o subsídio do estado.
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