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Invisuais da África lusófona debatem inserção e programa conjuntos


Cabo Verde acolhe encontro de invisuais
Cabo Verde acolhe encontro de invisuais

Capital de Cabo Verde acolhe o encontro

Membros de associações dos portadores de deficiência visua dos países africanos de língua portuguesa encontram-se reunidos na cidade da Praia para definir projectos em prol das mulheres e juventude.

Invisais dos Palop reunem-se em Cabo Verde
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O presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde (Advic) considera que a reunião serve igualmente para as referidas estruturas trocarem experiências sobre a realidade de cada um, na perspectiva de se encontrar mecanismos que sirvam o processo de inclusão, formação e inserção dos invisuaisno mercado de trabalho.

No caso de Cabo Verde, Marciano Monteiro afirma que a Advic tem feito um grande esforço para atender às demandas dos associados e não só, pese embora dificuldades para chegar em tempo útil a todas ilhas do país.

Nessa caminhada, o responsável destaca alguns apoios que têm recebido das autoridades públicas e algumas do sector privado, mas que ainda não chegam para cobrir todas as necessidades.

“Aposta na escolarização e formação são desafios que a Advic persegue, visando uma melhor inclusão dos deficientes visuais”.

Para além de acções internas, o presidente da Advic destaca a parceira com outras associações, nomeadamente na realização de formação para agentes da Guiné-bissau e de São Tomé e Príncipe.

Por sua vez, o membro da Associação Nacional de Cegos de Angola considera que houve alguns progressos em matéria de legislação, mas Manuel Quintao entende que o caminho precisa ainda ser desbravado, já que as leis não são aplicadas na plenitude.

“O grande desafio passa pela eliminação de preconceitos e barreiras que são criadas aos portadores de deficiência visual e no geral”, considerou Quintao

Já a presidente da Associação de Cegos de São Tomé e Príncipe afirma que o grande desafio passa pela “educação e formação”.

Eugénia Neto diz tratar-se de uma tarefa que deve contar com a colaboração de todos, sobretudo do Governo, que já aprovou a lei de bases, mas que precisa criar condições efectivas para a sua implementação.

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