Os trabalhadores da Assembleia Nacional estão descontentes com o atraso na aprovação do Plano de Cargo Carreiras e Salários (PCCS), por isso um grupo promoveu uma manifestação silenciosa vestido de preto durante a sessão que discutia na especialidade o orçamento de Estado para 2019.
O orçamento de Estado foi aprovado em finais de Novembro.
O porta de voz dos trabalhadores, José Luís dos Santos lamenta a falta de informações concretas sobre a data exacta para a aprovação do PCCS e promete voltar a tomada de outras posições em mês Janeiro, caso os responsáveis não forneçam informações concretas sobre a resolução do problema.
Em conversa com a VOA, o representante dos trabalhadores diz não compreender ainda, como se recorreu a técnicos externos para a elaboração do PCCS pagando perto de dois milhões de escudos, quando no Parlamento existem vários juristas nas bancadas e comissões especializadas que podiam realizar esse trabalho.
Este assunto dominou boa parte das atenções durante as discussões do orçamento de Estado para 2019, com o líder da bancada do PAICV, Rui Semedo a solicitar entendimentos com vista a resolução.
O mesmo posicionamento teve a UCID através do presidente do partido e deputado, António Monteiro.
Por sua vez o líder da bancada do MPD maioria parlamentar, Rui Figueiredo Soares diz que todos estão solidários com os trabalhadores, mas pede calma para que o assunto seja resolvido e satisfaça aos trabalhadores no geral.
O presidente do conselho da administração e primeiro vice-presidente do Parlamento, Austelino Correia vai, no mesmo sentido da bancada “Ventoinha”, afirmando a quequestão que é complexa, mas que está seguir os trâmites normais para a sua aprovação.