A representação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) promove, em Cabo Verde, até 29 do mês, um conjunto de actividades no quadro dos 48º aniversário da organização sub-regional.
Estas ações visam transmitir aos cabo-verdianos e demais cidadãos residentes dos países membros da comunidade, informações úteis e dar maior visibilidade aos projetos que tem para o arquipélago e a intervenção das suas diferentes estruturas.
Apesar de ser membro comunitário há vários anos, nota-se que boa parte da população pouco ou nada sabe sobre a organização e das vantagens que Cabo Verde pode obter nos vários domínios, num mercado com mais de 300 milhões de habitantes.
Para o presidente da Câmara do Comércio de Sotavento, Marco Rodrigues, a questão dos transportes marítimos revela-se de grande importância, havendo a necessidade do reforço em matéria da segurança, da justiça e de outros fatores que ainda fazem os empresários olhar com alguma desconfiança para o referido mercado.
“Pensamos que para os mercados serem apetecíveis, é preciso que tenhamos segurança física, jurídica, fiscal (...) creio que a organização tem feito alguns avanços substanciais nesses caminhos”, afirma Rodrigues.
No campo académico, o professor e presidente da faculdade de ciências humanas e artes da Universidade de Cabo Verde, Daniel Medina, considera que passos têm sido dados para uma melhor inserção.
Ainda assim, Medina diz que se deve acelerar a caminhada e tentar aproveitar da melhor forma as vantagens existentes no amplo espaço da CEDEAO.
“Nós todos precisamos sentar à mesa, tirar alguns preconceitos, seja de um lado, seja do outro, para podermos caminhar juntos”.
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