Os cabo-verdianos dizem que o arquipélago conheceu grandes ganhos nos 45 anos, de independência mas ressalvam a necessidade de criação de mais emprego.
Na opinião do jornalista Daniel Almeida a aposta acertada do Governo na área social, a abertura democrática e liberdade económica a partir 1991 constituem os principais ganhos do arquipélago nos últimos45 anos.
No entanto, Almeida diz que há desafios ainda a vencer, nomeadamente a criação de mais empregos, sobretudo para os jovens muitos dos quais com formação superior, bem como a política habitacional para haja maior inclusão das populações com mais vulnerabilidade, visando corrigir as desigualdades sociais.
No processo de desenvolvimento Cabo Verde, a contribuição dos emigrantes tem sido degrande relevância. Além do envio de remessas em divisas, os emigrantes têm construído habitações e estabelecimentos comerciais, proporcionando emprego e ajuda para muitas famílias. No campo musical, as comunidades emigradas muito fizeram para a promoção da identidade da sua terra.
As autoridades políticas do arquipélago implementaram algumas medidas para facilitar a maior ligação dos emigrantes com a terra mãe e a sua participação na vida política, social e económica e desportiva do país. Entre os ganhos constam o direito ao voto e a aprovação do estatuto do emigrante investidor.
No entanto, o investigador na área de migração, Francisco Carvalho realça a necessidade de se dar maior atenção aos emigrantes, destacando a importância dacriação do conselho das comunidades, um espaço segundo ele, que funcionaria como verdadeiro parlamento dos emigrantes.
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