A gigante petrolífera Total assinou todos os contratos de financiamento de para a exploração gás, no valor no valor de 15.8 biliões de dólares, em Cabo Delgado, escreve o diário O País, de Maputo.
A exploração será na área 1 da bacia do Rovuma, no distrito de Palma, norte Cabo Delgado, uma região que é, desde 2017, alvo de ataques de insurgentes alegadamente ligados ao Estado Islâmico.
Várias organizações que monitoram o conflito estimam que os ataques terão já provocado a morte de mais de 1100 pessoas e forçado a fuga de milhares para vilas ou províncias seguras.
Embora os insurgentes nunca tenham atacado instalações de multinacionais de gás, a instabilidade é tida como uma dos fatores que podem inviabilizar os projetos bilionários em curso.
Um gestor sênior da Total disse à imprensa, na sexta-feira, 3, em Maputo, que o governo de Maputo está a trabalhar “muito bem” na criação de condições para a exploração de gás, prevista para 2024.
Arnaud Breuilliac, presidente para a área de exploração e produção da Total, desde 2014, disse que tem confiança no trabalho que o Governo faz para garantir a segurança.
O ministro moçambicano dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, que reuniu com Breuilliac, disse que o Governo trabalha também para assegurar a a participação de empresas moçambicanas na exploração de gás.