O presidente Cyril Ramaphosa estendeu, até Abril, a permanência de elementos das Forças de Defesa Nacional da África do Sul (SANDF), em Moçambique, como parte do esforço da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral contra o extremismo violento, na província de Cabo Delgado, reporta o portal News24.
“Os membros das SANDF vão continuar a apoiar a República de Moçambique no período de 16 de janeiro de 2022 a 15 de abril de 2022”, escreveu Ramaphosa, numa carta 28 de Fevereiro, dirigida a Nosiviwe Mapisa-Nqakula, presidente da Assembleia Nacional.
Na carta, que foi divulgada pelo Parlamento, lê-se que a operação, que envolve 1495 militares, custará 984 milhões de rands, “para combater os actos de extremistas violentos,” no norte de Moçambique, cumprindo uma obrigação internacional.
Ramaphosa inicialmente enviou 1.495 membros das SANDF, em Julho do ano passado, também ao custo de R984 milhões, missão que foi prorrogada, por três meses, em Outubro.
Além de tropas da África Austral, Moçambique tem o apoio do Ruanda na luta contra extremistas ligados ao grupo Estado Islâmico, cujas acções provocaram a morte de mais de 3.500 pessoas e o deslocamento de cerca de um milhão.