Trabalhadores da petrolífera escocesa Servetch-Sparrows, com operações no campo petrolífero de Cabinda, observam desde terça-feira, 9 de Agosto, uma greve indeterminada em protesto contra o que dizem chamar de actos discriminatórios e raciais da empresa.
Os trabalhadores acusam a entidade empregadora de violar as leis angolanas e denunciam o que dizem ser o recrutamento de mão-de-obra estrangeira em situação migratória ilegal.
Na busca de solução para o problema, os trabalhadores enviaram uma petição aos ministérios dos petróleos, administração pública, trabalho e segurança social.
João Carlos primeiro secretário do sindicato dos trabalhadores disse que uma petição tinha sido enviada às autoridades e não houve resposta, pelo que foi decidido iniciar a greve.
O líder sindical lamentou o silêncio das autoridades angolanas face ao drama dos trabalhadores.