Quatro activistas dos Direitos Humanos , detidos desde Janeiro sob acusação de crime contra a segurança do Estado começaram a ser julgados, esta segunda-feira, em Cabinda.
O padre Raul Tati, o advogado Francisco Luemba e o economista Barnabé Paca Peso - entre outros - começaram a ser ouvidos por um tribunal de Cabinda.
Entretanto, a Amnistia Internacional exigiu a libertação de dois activistas dos direitos humanos que estão a ser julgados em Cabinda por crimes contra a segurança do estado. Aquela organização pensa que o governo de Angola aproveitou o atentado contra a selecção do Togo para perseguir pessoas apenas por causa das suas opiniões. O Luís Costa Ribas ouviu Muluka-Ann Miti, da Amnistia Internacional.
Ainda em Cabinda, arrancou a proposta recente da FLEC para um diálogo com o governo é vista com um misto de esperança e cepticismo pela organização Sociedade Civil. Esperança porque pode acabar com o conflito, cepticismo porque acordos anteriores com o governo de Angola não foram respeitados por Luanda.