Os brasileiros vão às urnas, este domingo para eleger quem vai substituir um dos presidentes mais populares da história do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Cerca de 135 milhões de eleitores irão votar, nesta segunda volta, entre a candidata Dilma Rousseff (PT), que lidera as sondagens, e José Serra (PSDB). Depois do último debate na TV, na sexta-feira à noite, na véspera da votação, os candidatos foram para a rua numa derradeira tentativa de cativar o eleitorado.
Os presidenciáveis brasileiros, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), aproveitam as últimas horas antes da votação desde domingo (31) para fazer campanha nas ruas. Os dois candidatos escolheram o Estado de Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, para o corpo a corpo final. Neste sábado (30), Dilma e Serra percorrem trechos da capital Belo Horizonte.
Na televisão, a despedida foi noite passada no debate da TV Globo que tem se mostrado, ao longo da história, determinante para a decisão de muitos brasileiros, principalmente, para os que chegam quase no dia da votação ainda indecisos.
Pela primeira vez no debate da Rede Globo, os presidenciáveis responderam a perguntas formuladas por eleitores no estúdio da emissora. 80 brasileiros, que ainda não tinham decidido o voto, foram seleccionados ao longo do Brasil para fazer os questionamentos aos candidatos.
Sem clima de guerra
José Serra (PSDB) elogiou o novo formado do debate que, nessa reta final, ao contrário dos encontros anteriores na televisão não foi marcado pelo clima de guerra.
“Gostei bastante. Espero ter contribuído com as minhas respostas para tirar dúvidas, para que as pessoas possam fazer melhor suas cabeças. Aliás, é uma beleza da democracia o que hoje aconteceu aqui. Um debate livre, as pessoas perguntando, dezenas de milhões assistindo e iluminando suas mentes a respeito da decisão que devem tomar no domingo”, disse.
Dilma Rousseff (PT), que lidera as pesquisas de intenções de votos, também avaliou como positivo o último debate do segundo turno na TV. “O formato foi muito interessante. Os problemas que nós debatemos (saúde, educação, impostos) incorporam, ganharam carne, osso e sentimento. Isso é muito importante porque o presidente da República precisa tratar da vida real das pessoas e não de números, de entidades abstractas que não dizem respeito ao quotidiano”, afirmou Roussef.
Sábado,os candidatos foram para a rua numa derradeira tentativa de cativar o eleitorado.