Um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) indica que o Brasil é um dos países com maior desigualdade de aprendizagem entre os estudantes considerados ricos e pobres.
Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) mostram que, em todas as provas, o grupo de brasileiros entre os 33% dos alunos de todo o mundo com nível socieconómico mais alto teve nota média mais de 100 pontos acima dos 33% de alunos com nível socioeconómico mais baixo.
Entre 80 países analisados em 2018, a desigualdade brasileira é a quinta maior em matemática, e a terceira maior em leitura e em ciências.
Quando avaliadas as regiões, o Nordeste é a que apresenta a maior desigualdade, com 107 pontos de diferença, seguida pela região Centro-Oeste (104); Sul (103,9); Sudeste (91,6) e Norte (81,7).
O Pisa é realizado a cada três anos.