Bárbara Ferreira Santos
Depois da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assumir o compromisso de aceitar refugiados de todo o mundo na Assembleia Geral das Nações Unidas na semana passada, o secretário nacional de Justiça e presidente do Comité Nacional para os Refugiados do Brasil, Beto Vasconcelos disse à VOA que está a ser feita uma reestruturação para acelerar o cadastro de refugiados no país e combater o preconceito contra imigrantes.
Entre as mudanças em curso, há uma parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) para actualizar bancos de dados sobre as zonas de conflito.
O Brasil possui atualmente 8.530 refugiados, segundo dados do Ministério da Justiça. O número é ínfimo, quando comparado com a média dos países europeus.
De acordo com especialistas em relações internacionais e o Comité Nacional para os Refugiados (Conare), o Brasil tem potencial para receber mais pessoas nessas condições.
Mas, segundo o professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, Oliver Stuenkel, os refugiados ainda encontram muita burocracia e falta de assistência do governo.
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