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Brasil oferece-se para mediar crise na Venezuela


 Dilma Rousseff, presidente do Brasil
Dilma Rousseff, presidente do Brasil

Deputada venezuelana pede intervenção da presidente Dilma Roussef, quem é acusada de tímida em relação à crise no país.

O assessor especial para Assuntos Internacionais da presidente brasileira Marco Aurélio Garcia afirmou que o seu governo está disposto a mediar a crise na Venezuela mas apenas se o presidente Nicolás Maduro solicitar essa intervenção.

No entanto, o próprio Garcia adiantou que Maduro estuda a viabilidade de uma reunião com a União de Nações Sul-americanas e precisou que a Assembleia Nacional da Venezuela também analisa a convocatória de uma comissão observadora da UNASUL para auxiliar o país.

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Ontem, a deputada da oposição Maria Corina Machado foi à embaixada do Brasil em Caracas pedir a intervenção brasileira, como disse à Voz da América a jornalista Eliana Jorge, radicada na Venezuela.

"A oposição critica Dilma Roussef por ser muito tímida, ao contrário do antigo presidente Lula", explicou Jorge.

Depois de semanas de conflitos nas ruas, o ambiente continua tenso embora a violência continue.

Segundo Eliana Jorge a capital Caracas está praticamente dividida.

Esta nova onda de protestos contra o Governo de Nicolás Maduro começou a 12 de Fevereiro e desde então provocou 19 mortos e mais de 250 feridos. Ontem morreram um membro da Guarda Nacional e um motociclista no meio de uma troca de tiros.

Pelo meio, foi preso o líder da oposição Leopoldo López, cuja primeira foto na cadeia circula desde ontem nas redes sociais.

Esta crise acontece precisamente um ano após a morte do antigo presidente Hugo Chávez, assinalada na passada quarta-feira.
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