Preocupados com o surto epidêmico das doenças causadas pelo mosquito aedes aegypti, principalmente a microcefalia e a dengue, os países sul-americanos procuram medidas conjuntas eficazes para combater o mosquito e as doenças que ele transmite.
O Governo brasileiro coopera agora com os Estados Unidos para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus zika.
Num recente encontro entre os ministros da Saúde dos países sul-americanos em Montividéu, capital do Uruguai, foi assinado um compromisso para ampliar o monitoramento e diagnóstico rápido das doenças causadas pelo aedes aegypti, principalmente o zika.
Já estão definidas acções para fortalecerem os serviços de atenção básica e o desenvolvimento de novas tecnologias para o combate ao mosquito.
O Governo brasileiro também ofereceu formação aos países do Mercosul e associados para o teste rápido do zika a partir de uma rede de 24 laboratórios no país.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, explica como vai ser realizado o trabalho com os Estados Unidos.
“Agora, dia 11, já chegarão os técnicos dos Estados Unidos no Brasil para a gente fazer uma reunião de alto nível para determinar os primeiros passos e todo o cronograma dessa parceria para o desenvolvimento dessa provável vacina para a zika”, explicou
O Ministério da Saúde já confirmou a microcefalia em 404 recém-nascidos brasileiros, sendo que em 17 deles foi comprovada a ligação com o vítus zika.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o registo de três kits de testes para detectar a dengue, a febre chikungunya e o zika.
Os laboratórios já estão autorizados a fabricar ou a importar, além de vender os kits.
De acordo com a Anvisa, os novos testes vão garantir resultados mais precisos e com prazos mais curtos dos que os actuais à disposição no mercado.