O Governo angolano e as centrais sindicais não se entendem quanto ao início da implementação do reajuste do salário da função pública. Para falar sobre o assunto, ouvimos o secretário de estado, Pedro Filipe, o sindicalista, Francisco Jacinto e o analista político, Albino Pakisi.
O início de ano em Angola já está a ficar marcado com um cenário de polêmicas que pode produzir vários factos mediáticos, a julgar pela realidade social e económica do pais, segundo especialistas.
Prova disso, está o facto das centrais sindicais manifestaram-se contra o adiamento do aumento salarial de 25% na função pública que foi anunciado pelo governo angolano.
O governo alega que o reajuste, inicialmente previsto para Janeiro deste ano, acontece apenas em Março, por estar dependente da alteração do diploma que institui o salário mínimo nacional.
Entretanto, a classe sindical exige a materialização do acordo nos prazos definidos e ameaça recorrer à justiça, caso o governo desvalorize o apelo dos sindicatos.
Os sindicatos dizem, por outro lado, que a posição de adiamento apanhou de surpresa toda a classe trabalhadora, porque as centrais, como parte do processo, não foram informadas sobre o alargamento do acordo.
Esta semana o governo chamou as centrais sindicais para um encontro, durante o qual as partes não reuniram consenso, quanto à implementação do salário reajustado a partir de Março como defende o governo e a posição dos sindicatos que defendem o mês de Janeiro.
Na mesma ocasião, o governo garantiu que o aumento salarial de 25 por cento, que começa a vigorar a partir do primeiro trimestre deste ano, incluirá pagamentos retroativos referente a Janeiro.
Independentemente das posições definidas pelo governo, os trabalhadores aguardam a implementação do acordo no que se refere ao aumento salarial de 25 por cento em Janeiro de 2025.
Fórum